GUIAS DE APRENDIZAGEM 1º ANO

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

1ª Série - Exercícios sobre o BARROCO e FIGURAS DE LINGUAGEM

Olá, pessoal!

Está chegando a Avaliação Semanal de Língua Portuguesa do 3º bimestre. E queremos que se saiam muito bem, por isso indicamos a vocês uma lista de exercícios sobre o Movimento Barroco e Figuras de Linguagem (conteúdos da prova). Cliquem nos links a seguir e resolva as questões. 

ACESSEM OS EXERCÍCIOS CLICANDO NOS LINKS ABAIXO

Barroco – Exercícios

2ª Série- Realismo Machadiano

 


Início de Conversa: 

Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado em 1881 e marcou o início do Realismo no Brasil. Considerado uma obra-prima da Literatura brasileira, até hoje suscita novas leituras e interpretações.

Estudo sobre a Obra



1ª Etapa: Aproximação do tema.

  1. Bate-Papo sobre:
  2.  Título
  3. Dedicatória:“Ao verme eu primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas”.
  4. Prólogo Ao Leitor.

Lançamento de hipóteses sobre:

·         O modo como o narrador se apresenta a si mesmo;
·         Que considerações ele tem para com o leitor?
·         O que ele pensa sobre prólogos longos ou breves?

2ª Etapa: Levantamento de dados.


Para melhor conhecer o livro em questão, é necessária a realização de uma pesquisa sobre o autor e a época em que ele escreveu o romance:
  • Vida e obra de Machado – o gênio que veio do morro
  • O poeta, o cronista, o crítico, o contista
  • A fase romântica de machado de Assis
  • A Academia Brasileira de Letras
  • Visão cronológica na narrativa

3ª Etapa: Aproximação do autor e da obra.


  • Do romantismo ao realismo o que mudou?
  • O romance psicológico
  • Narrador- personagem central
  • Foco narrativo, tempo, enredo
  • Inovações de Machado de Assis

4ª Etapa: Leitura do livro.


Sugestões para o acompanhamento da leitura:
  • O ritmo pausado e a ausência de pressa com que Machado de Assis faz o leitor entrar no mundo de suas personagens são uma forma de garantir ao leitor distanciamento crítico em relação à narrativa. Esse distanciamento não havia no Romantismo, por exemplo.
  • Diferentemente do Romantismo, o distanciamento crítico machadiano evita um envolvimento cego do leitor com a narrativa.
  • Brás Cubas não conta a história em sucessão cronológica. Os fatos que ele conta podem começar de um ponto qualquer a partir do qual o narrador vai desenrolando conforme lhe convém. Desse modo, desaparece a linearidade dos fatos. Podemos observar isso já no início do livro, quando  ficamos sabendo que quem narra é um defunto.
  • O leitor é presença constante no livro. Em relação a isso, o narrador lembra sempre ao leitor que este é o interlocutor com quem Brás Cubas mantém um diálogo. Esse leitor anônimo é geralmente tratado por “tu” com certa intimidade e condescendência.

Para Organizar o seu Trabalho e Saber Mais:


1. Acesse http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000213.pdf e leia Memórias Póstumas de Brás Cubas na íntegra.
2. A análise dos elementos estruturais de Memórias Póstumas de Brás Cubas pode ser obtida em http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_416007.shtml
3. As origens do Realismo como escola literária, dados sobre o contexto histórico da escola, bem como preciosas informações sobre o Romantismo brasileiro estão disponíveis em:
4. Para pesquisar dados sobre a relação entre o autor de Memórias Póstumas e a Academia brasileira de Letras, acesse http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=240
5. A fase romântica de Machado de Assis. Disponível em: 

domingo, 18 de agosto de 2019

2ª Série- Realismo no mundo e no Brasil

Realismo na Literatura

O ano chave para o movimento foi 1857, que abrigou o lançamento do romance social Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Os realistas eram um grupo bastante heterogêneo e com particularidades dissonantes, de toda forma é possível encontrar alguns pontos de convergência.Os artistas tinham como principais características comuns o anseio por uma verossimilhança (aproximação máxima com a realidade) e a negação de tudo o que fosse fantástico ou não plausível. A meta era alcançar uma objetividade, um racionalismo ideológico e científico.Em termos de ambientação, via de regra os realistas narravam paisagens urbanas e contemporâneas (aos realistas não interessava a prisão do passado nem a abstração do futuro). Os artistas procuravam estabelecer em suas obras um maior vínculo com a sociedade, ansiavam por uma representação mais objetiva e direta. Em termos estéticos, ambicionavam alcançar uma perfeição formal.

O realismo como uma oposição ao romantismo

O realismo foi uma reação vigorosa contra o romantismo, movimento que o antecedeu. Enquanto os românticos pregavam a subjetividade e a verdade individual, os realistas almejavam a objetividade e a verdade universal.
Os românticos enfatizavam a emoção e o sentimento e idealizavam a mulher amada. Os realistas, por sua vez, valorizavam a inteligência, a razão e procuravam retratar a amada também com os seus defeitos.
A própria linguagem utilizada é um sinal do abismo que separa os dois grupos: os românticos investiam em uma linguagem poética e metafórica, os realistas em uma linguagem simples e direta.

Eça de Queirós, escritor português realista, sintetiza a postura do movimento:
"O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houve de mau na nossa sociedade."  Eça de Queirós

Principais obras literárias realistas europeias

  • Madame Bovary, de Gustave Flaubert (França)
  • O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós (Portugal)
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski (Rússia)
  • Os sonetos, de Antero de Quental (Portugal)
  • O Tio Goriot, de Honoré de Balzac (França)
  • Guerra e Paz, de Liv Tolstói (Rússia)

Realismo literário no Brasil

O ano que marcou o princípio do realismo no Brasil foi 1881, com a publicação do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.  Considera-se como marco final do realismo no Brasil o ano de 1902, com o lançamento do livro Canaã, de Graça Aranha.

Contexto histórico no Brasil

Ao contrário do que se passava na Europa, o Brasil ainda era um país nada industrializado (aliás, tratava-se de uma nação majoritariamente agrícola), escravocrata e monarquista.
A partir de 1850, no entanto, ganha peso a campanha abolicionista e a monarquia começa a perder força com a Guerra do Paraguai (passada entre 1864 e 1870). Os autores brasileiros realistas - tais como Raul Pompeia, Machado de Assis e Aluísio Azevedo - declararam-se abertamente anti-monárquicos.

Principais obras literárias realistas brasileiras

Realismo nas artes visuais

O pintor francês Gustave Courbet foi um dos precursores do realismo na pintura, tendo sido considerado o mentor do realismo social. Sua preocupação central era com a classe proletária e com os problemas sociais decorridos a partir da industrialização.
Uma de suas telas mais famosas chama-se Os quebradores de pedras e foi pintada em 1849.
Os Quebradores de Pedras
Os quebradores de pedras.
Outro nome importante para o realismo nas artes visuais foi o pintor francês Honoré Daumier. A sua pintura em óleo sobre tinta tinha uma forte preocupação social, um exemplo típico do seu trabalho é a tela Carruagem de terceira classe, pintada em 1864, que ilustra a face cansada dos trabalhadores.
A carruagem da terceira classe.
Carruagem da terceira classe.
O artista alemão Hubert von Herkomer, também adepto do realismo social, pintou outro quadro igualmente expressivo intitulado Em greve (1891).
Em greve
Em greve.
Não só na pintura podemos observar traços do realismo social, na escultura também é possível encontrar uma série de manifestações de artistas engajados.
Um dos mais famosos escultores foi Auguste Rodin e uma de suas peças mais celebradas é a enorme escultura Os burgueses de Calais, concebida pelo escultor francês em 1889.
Os burgueses de Calais.
Os burgueses de Calais.
Fonte: Toda Matéria, Info Escola, Brasil Escola, Cultura Genial.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

1ª SÉRIE - FIGURAS DE LINGUAGEM






As figuras de linguagem são recursos linguísticos a que os autores recorrem para tornar a linguagem mais rica e expressiva. Esses recursos revelam a sensibilidade de quem os utiliza, traduzindo particularidades estilísticas do emissor da linguagem. As figuras de linguagem exprimem também o pensamento de modo original e criativo, exploram o sentido não literal das palavras, realçam sonoridade de vocábulos e frases e até mesmo, organizam orações, afastando-a, de algum modo, de uma estrutura gramatical padrão, a fim de dar destaque a algum de seus elementos. As figuras de linguagem costumam ser classificadas em figuras de som, figuras de construção e figuras de palavras ou semânticas.

Figuras de som ou sonoras

As figuras de som ou figuras sonoras são aquelas que se utilizam de efeitos da linguagem para reproduzir os sons presentes nos seres. São as seguintes: aliteração, assonância, paronomásia e onomatopeia. 

Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
“Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito”. (Guimarães Rosa)

Assonância: consiste na repetição ordenada de mesmos sons vocálicos.
“O que o vago e incógnito desejo/de ser eu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa)

Paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.
“Conhecer as manhas e as manhãs/ O sabor das massas e das maçãs”. (Almir Sater e Renato Teixeira)

Onomatopeia: consiste na criação de uma palavra para imitar sons e ruídos. É uma figura que procura imitar os ruídos e não apenas sugeri-los.
Chega de blá-blá-blá-blá!

Figuras de palavras ou semânticas

Consistem no emprego de uma palavra num sentido não convencional, ou seja, num sentido conotativo. São as seguintes: comparação, metáfora, catacrese, metonímia, antonomásia, sinestesia, antítese, eufemismo, gradação, hipérbole, prosopopeia, paradoxo, perífrase, apóstrofe e ironia.

Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qual, assim como, que nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos.

“E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

“Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.

Ele comprou dois dentes de alho para colocar na comida.

O pé da mesa estava quebrado.

Não sente no braço do sofá.

Metonímia: assim como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser utilizada com outro sentido. Ou seja, é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. A metonímia ocorre quando se emprega:

A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)

O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)

O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio = repórteres).

Antonomásia: É a figura que designa uma pessoa por uma característica, feito ou fato que a tornou notória.

A cidade eterna (em vez de Roma)

Sinestesia: Trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos sensoriais.

Um doce abraço ele recebeu da irmã. (sensação gustativa e sensação tátil)

Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.

Os jardins têm vida e morte.

Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.

Ele sempre faltava com a verdade (= mentia)

Gradação ou clímax: é uma sequência de palavras que intensificam uma ideia.

Porque gado a gente marca,/ tange, ferra, engorda e mata,/ mas com gente é diferente.

Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

Estou morrendo de sede!

Não vejo você há séculos!

Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos.

O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.

Estou cego, mas agora consigo ver.

Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa.

Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.

É importante destacar que a existência de uma figura de linguagem não exclui outras. Em um mesmo texto podemos encontrar aliteração, assonância, paronomásia e onomatopeia.

Referências bibliográficas:

TERRA, Ernani. Minigramática.São Paulo: Scipione, 2007.

ALMEIDA, Nílson Teixeira de. Gramática da Língua Portuguesa para concursos. São Paulo: Saraiva, 2009.

1ª SÉRIE - Barroco, o que é, contexto histórico e características

O Barroco é um estilo artístico que modificou a forma de se produzir literatura, arquitetura, pintura e música na Europa do século XVII.


O Barroco é um estilo que influenciou a literatura, arquitetura, pintura e música na Europa do século XVII. Por essa razão, a cultura produzida nesse período leva o nome de barroca

O Barroco apareceu no final do Renascimento e caracterizava-se pelos exageros e ostentação. Destacam-se os templos ricamente ornamentados, com altares suntuosos e esculturas quase reais.

Grandes artistas se ligaram a esse estilo e produziram obras magníficas, como Caravaggio e Bernini. No Brasil, o maior destaque tem que ser dado a Aleijadinho, já que criou uma arte bem brasileira.

Características do Barroco

O Período Barroco se caracterizou por algumas particularidades, como a supervalorização dos detalhes. Mas havia também uma arte bem exagerada, além de rebuscada e marcada pelas contradições. O Barroco deu ênfase ao que era complexo, sensual e obscuro.

Todo o requinte do Barroco é consequência da dualidade entre o terreno e o celestial. Há o homem que caracteriza antropocentrismo, assim como um Deus no teocentrismo. Nas diversas formas de expressão barroca estão bem presentes a fase do pecado e o posterior perdão.

A literatura portuguesa e espanhola
Foi na Espanha que surgiram os grandes escritores e poetas barrocos. Merecem destaque: Cervantes, Gôngora, Quevedo, Lope de Vega, Calderón, Tirso de Molina, Gracián e Mateo Alemán.

Esses gênios da literatura produziram verdeiras obras de arte, tendo publicado no século XV

II. Mais tarde o estilo peculiar dos livros se espalhou pela Europa toda e virou um estilo literário.

Já em Portugal o Barroco literário se firmou entre os anos de 1508 a 1756. Seu autor mais mencionado foi o Padre Antônio Vieira, embora tenha morado no Brasil, com a obra: “Os Sermões”.

Outros portugueses foram o padre Manuel Bernardes, Francisco Rodrigues Lobo e D. Francisco Manuel de Melo.

O Barroco brasileiro

Foi na virada do século XVI que o Barroco chegou ao Brasil, posto que foi trazido pelos religiosos católicos. Com os jesuítas esse estilo se espalhou primeiramente pela Bahia, com destaque para os templos.

Depois o Barroco foi para Minas Gerais, onde o representante de maior destaque foi Aleijadinho (1738-1814). Suas obras de arte estão espalhadas por diversas igrejas mineiras, posto que ele criou uma identidade própria barroca.

Na literatura se destacaram vários escritores de renome, donde citamos Gregório de Matos e Bento Teixeira. Mas é primordial citar igualmente Manuel Botelho de Oliveira e os freis Vicente de Salvador e Manuel da Santa Maria de Itaparica.

Cultismo e Conceptismo

O cultismo e o conceptismo são dois estilos literários que foram muito explorados no período do barroco. Enquanto o primeiro valoriza a forma textual, o segundo valoriza o conteúdo.

Cultismo

O cultismo significa “jogo de palavras”. Também é chamado de Gongorismo, pois foi inspirado nos textos do poeta espanhol Luis de Góngora (1561-1627).
Esse estilo utiliza a descrição, termos cultos (preciosismo vocabular), linguagem rebuscada e ornamental para expressar as ideias.
Além do uso desses termos, o cultismo valoriza os detalhes e a forma textual. É comum o uso de diversas figuras de linguagem (hipérbole, sinestesia, antítese, paradoxo, metáfora, etc.).
Para compreender melhor essa tendência literária, veja abaixo um soneto do escritor barroco Gregório de Matos:
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
Conceptismo
O conceptismo significa “jogo de ideias”. Também é chamado de Quevedismo, pois foi inspirado na poesia do poeta espanhol Francisco de Quevedo (1580-1645).
Nessa vertente literária, a retórica aprimorada bem como a imposição de conceitos é notória, a qual se produz através da apresentação de diversas ideias.
Sendo assim, o conceptismo é definido pelo uso de argumentos racionais, ou seja, do pensamento lógico, valorizando sempre o conteúdo textual.
O objetivo principal dos escritores conceptistas era o de convencer o leitor além de instruí-lo por meio de diversos argumentos.
Em relação ao cultismo, que prezava pela descrição e o exagero, o conceptismo preferia a concisão.
Além do raciocínio lógico, duas importantes características desse estilo eram:
  • Silogismo: baseado na dedução, o silogismo apresenta duas premissas que geram uma terceira proposição lógica.
  • Sofisma: baseado no argumento lógico, o sofisma gera uma ilusão de verdade. Isso porque está associado a algo enganoso que parece real, uma vez que utiliza argumentos verdadeiros.
Entenda mais sobre esse estilo literário com o exemplo abaixo em que Padre Antônio Vieira critica o estilo cultista:
“(...) Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos? Um estilo tão empeçado, um estilo tão dificultoso, um estilo tão afetado, um estilo tão encontrado toda a arte e a toda a natureza? Boa razão é também essa. O estilo há de ser muito fácil e muito natural. Por isso Cristo comparou o pregar ao semear. (...) Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se uma parte está branco, da outra há de estar negro (...). Basta que não havemos de ver um sermão de duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com o seu contrário? (...) Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distinto e muito claro.”

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

REDAÇÃO: DICAS IMPORTANTES!

1) Estruture seu texto adequadamente
Não é difícil. Basicamente, para fazer sua primeira redação você vai começar colocando no papel algumas ideias simples que você teve para escrever seu primeiro texto. Depois de escrever as primeiras ideias, você vai estruturar essas frases no formato certo. Essa estrutura é a organizaçãodo que vamos escrever. Uma boa redação é dividida em introdução, desenvolvimento e conclusão. Então vamos ver como fica essa organização:

Introdução
É um parágrafo de 2 a 3 frases apenas. A gente só põe nela o básico, dizemos do que vamos falar na redação.

Desenvolvimento

Pode conter de 2 a 4 parágrafos. É nele que a gente vai argumentar, discutir o tema da redação.
Conclusão

É um parágrafo com 2, 3 ou 4 frases. É um fechamento do texto.
Bom, agora que a gente já sabe como fica a estrutura de uma boa redação, vamos tentar construí-la.
FONTE: http://comofazerumaboaredacao.com/