UM POUCO MAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Professores: Daniele Pereira e Nilson Rutizat
GUIAS DE APRENDIZAGEM 1º ANO
sexta-feira, 6 de março de 2020
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
(3ª Série) Sobre a Gramática
A Gramática tem como finalidade
orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de
fala baseado em diversos critérios, tais como:
- Exemplo de bons escritores;
- Lógica;
- Tradição;
- Bom senso.
Em se tratando de Gramática, tem-se
como matéria-prima um sistema de normas, o qual dá estrutura à língua. Tais
normas definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta.
Assim, para falar e escrever corretamente, é preciso estudar a Gramática. Por ser um organismo vivo, a língua
está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o
que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o
descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a qual deve
ser conhecida e aplicada por todos.
Quem desconhece a norma culta acaba
tendo acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos
políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural
acumulado durante séculos pela humanidade.
Tipos de Gramática
1. Gramática
Normativa
É aquela que busca a padronização da
língua, estabelecendo as normas do falar e escrever corretamente. Costuma ser
utilizada em sala de aula e em livros didáticos. É também o tipo adotado
no Só Português.
2. Gramática
Descritiva
Ocupa-se da descrição dos fatos da
língua, com o objetivo de investigá-los e não de estabelecer o que é certo ou
errado. Enfatiza o uso oral da língua e suas variações.
3. Gramática
Histórica
Estuda a origem e a evolução histórica
de uma língua.
4. Gramática
Comparativa
Dedica-se ao estudo comparado de uma
família de línguas. O Português, por exemplo, faz parte da Gramática
Comparativa das línguas românicas.
Divisão da Gramática
Sabe-se que a língua é um sistema
tríplice: compreende um sistema de formas (mórfico), um sistema de frases
(sintático) e um sistema de sons (fônico). Por essa razão, a Gramática
tradicionalmente divide-se em:
Morfologia - abrange o
sistema mórfico.
Sintaxe - enfoca o
sistema sintático.
Fonologia/Fonética - focaliza o
sistema fônico.
Observação:
Alguns gramáticos incluem nessa visão uma quarta parte, a Semântica, que se ocupa dos significados dos componentes de uma língua.
Agora é a sua vez!
Sobre o poema “Pronominais”, Oswald de Andrade Responda:
01- Qual é a principal crítica apresentada pelo autor?
02- O poeta faz uma oposição entre o que “Diz a gramática / Do professor e do aluno / E do mulato sabido” e o que “o bom negro e o bom branco / Da Nação Brasileira / Dizem todos os dias”. Linguisticamente, o que ele quer mostrar?
01- Qual é a principal crítica apresentada pelo autor?
02- O poeta faz uma oposição entre o que “Diz a gramática / Do professor e do aluno / E do mulato sabido” e o que “o bom negro e o bom branco / Da Nação Brasileira / Dizem todos os dias”. Linguisticamente, o que ele quer mostrar?
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
(1ª série) Tema: É correto os pais baterem em seus filhos?
Olá, pessoal!
Como prometi, aqui está o espaço para que vocês possam postarem seus textos. Quem puder postar hoje ainda, poste, pois amanhã mesmo farei a correção. Não esqueça de colocar seu nome e a turma.
EXEMPLO:
Nilson Rutizat, 1º A de Energia.
E depois você escreve o texto.
Como prometi, aqui está o espaço para que vocês possam postarem seus textos. Quem puder postar hoje ainda, poste, pois amanhã mesmo farei a correção. Não esqueça de colocar seu nome e a turma.
EXEMPLO:
Nilson Rutizat, 1º A de Energia.
E depois você escreve o texto.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
(2ª série) Romantismo - Nasce o romance; contexto histórico.
O Romantismo foi um movimento artístico que surgiu na Europa no século XVIII e durou até meados do século XIX. Ele influenciou a literatura, a pintura, a música e a arquitetura. Oposto ao classicismo, racionalismo e Iluminismo, esse movimento chegou ao Brasil em finais do século XVIII.
Contexto Histórico
Como escola literária, as bases do sentimentalismo romântico e do escapismo pelo suicídio foram estabelecidas pelo romance "Os sofrimentos do jovem Werther", de Goethe, publicado na Alemanha em 1774.
Na Inglaterra, o Romantismo se manifesta nos primeiros anos do século XIX, com destaque para a poesia ultra-romântica de Lord Byron e para o romance histórico Ivanhoé, de Walter Scott.
Também figuram entre as primeiras obras do início da revolução romântica na Europa os livros Manon Lescut, do árabe Prévost (1731), e a História de Tom Joses, de Henry Fielding (1749).
O romance, contudo, já era utilizado no Império Romano, cuja palavra romano era aplicada para designar as línguas usadas pelos povos sob o seu domínio. Tais idiomas eram, na verdade, uma forma popular do latim.
As composições de cunho popular e folclórico escritas em latim vulgar, em prosa ou em verso e que relatavam fantasias e aventuras, também eram chamadas de romance.
E foi no século XVIII, que tomou o sentido atual, após passar pelas formas de "romance de cavalaria, romance sentimental, romance pastoral", na Europa. O romance pode ser considerado o sucessor da epopeia.
Principais Características
Na literatura, as principais características do romantismo são:
Oposição ao modelo clássico;
Estrutura do texto em prosa, longo;
Desenvolvimento de um núcleo central;
Narrativa ampla refletindo uma sequência de tempo;
O indivíduo passa a ser o centro das atenções;
Surgimento de um público consumidor (folhetim);
Uso de versos livres e versos brancos;
Exaltação do nacionalismo, da natureza e da pátria;
Idealização da sociedade, do amor e da mulher;
Criação de um herói nacional;
Sentimentalismo e supervalorização das emoções pessoais;
Subjetivismo e egocentrismo;
Saudades da infância;
Fuga da realidade.
Oposição ao Clássico
No início, todos os movimentos em oposição ao clássico eram considerados românticos. Dessa maneira, os modelos da Antiguidade Clássica foram substituídos pelos da Idade Média quando surgiu a burguesia.
A arte, que antes era de caráter nobre e erudita, passa a valorizar o folclórico e o nacional. Ela extrapola as barreiras impostas pela Corte e começa a ganhar a atenção do povo.
A arte romântica, ao romper as muralhas da Corte e ganhar as ruas, liberta-se das exigências dos nobres que pagavam sua produção e passa a ter um público anônimo. É o surgimento do público consumidor, impulsionado no Brasil pelo folhetim, uma literatura mais acessível.
Na prosa, o aspecto formal do Classicismo é deixado de lado. O mesmo ocorre com a poesia, com os versos livres, sem métrica e sem estrofação. A poesia também é caracterizada pelo verso branco, sem rima.
Nacionalismo
Os românticos pregam o nacionalismo, incentivam a exaltação da natureza pátria, o retorno ao passado histórico e na criação do herói nacional.
Na literatura europeia, os heróis nacionais são belos e valentes cavaleiros medievais. Na brasileira são os índios, igualmente belos, valentes e civilizados.
A natureza também é exaltada no Romantismo. Está é vista como uma extensão da pátria ou refúgio à vida agitada dos centros urbanos do século XIX. A exaltação à natureza ganha contornos de prolongamento do escritor e de seu estado emocional.
Sentimentalismo Romântico
Entre as marcas principais do Romantismo estão o sentimentalismo, a supervalorização das emoções pessoais, o subjetivismo e egocentrismo. É dessa maneira que os poetas se colocavam como o centro do universo.
Dentro de um universo particular, o poeta sente a derrota do ego, produz frustração e tédio. São características do movimento romântico: as fugas da realidade por meio do abuso de álcool e ópio, a idealização da mulher, da sociedade e do amor bem como a saudade da infância e a busca constante por casas de prostituição.
(1ª Série) Denotação e Conotação
ESCUTE O PODCAST DE DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Denotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido literal, dicionarizado. A conotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido figurado.
A linguagem é o maior instrumento de interação entre sujeitos socialmente organizados. Isso porque ela possibilita a troca de ideias, a circulação de saberes e faz intermediação entre todas as formas de relação humanas. Quando queremos nos expressar verbalmente, seja de maneira oral (fala), seja na forma escrita, recorremos às palavras, expressões e enunciados de uma língua, os quais atuam em dois planos de sentido distintos: o denotativo, que é o sentido literal da palavra, expressão ou enunciado, e o conotativo, que é o sentido figurado da palavra, expressão ou enunciado.
Vejamos mais detalhadamente cada um deles:
DENOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.
De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial, cujo objetivo é transmitir informações, argumentar, orientar a respeito de diversos assuntos, como é o caso da reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha, artigo científico, ata, memorando, receita, manual de instrução, bula de remédios, entre outros. Nesses gêneros discursivos textuais, as palavras são utilizadas para fazer referência a conceitos, fatos, ações em seu sentido literal.
Exemplos:
A professora pediu aos alunos que pegassem o caderno de Geografia.
A polícia capturou os três detentos que haviam fugido da penitenciária de Santa Cruz do Céu.
O hibisco é uma planta que pode ser utilizada tanto para ornamentação de jardins quanto para a fabricação de chás terapêuticos a partir das suas flores.
Amor: forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.
CONOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões, ressignificando-as.
De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano. Entretanto, são nos textos secundários, ou seja, aqueles mais elaborados, como os literários e publicitários, que a linguagem conotativa aparece com maior expressividade. A utilização da linguagem conotativa nos gêneros discursivos literários e publicitários ocorre para que se possa atribuir mais expressividade às palavras, enunciados e expressões, causando diferentes efeitos de sentido nos leitores/ouvintes.
Exemplo:
Leia um trecho do poema Amor é fogo que arde sem se ver, de Luiz Vaz de Camões, e observe a maneira como o poeta define a palavra/sentimento 'amor' utilizando linguagem conotativa:
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís Vaz de Camões, séc. XVI)
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Ano letivo de 2020 começou. Vamos estudar português!
Olá, caros estudantes da Língua Portuguesa, sejam bem-vindos a mais esse espaço de estudo e discussão. Esse é um ambiente onde você encontrará conteúdos relacionados ao que está sendo estudado em sala de aula. Disponibilizaremos também podcast para que você possa ouvir e opinar sobre os temas abordados.
Ao lado da Aba PAGINA INICIAL, vocês encontrarão também os Guias de Aprendizagem de sua série. Lembramos que esses são os mesmos Guias expostos em sala de aula. Estamos muito felizes de tê-los aqui. Que o ano letivo de 2020 possa ser de muito aprendizado!
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
PROPOSTA DE REDAÇÃO
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho da redação deve ser feito no
espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à
tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos
da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
4.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a
redação que:
4.1.
tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto
insuficiente”.
4.2.
fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3.
apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4.
apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação
no espaço destinado ao texto.
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO
I
No dia da primeira exibição pública de cinema
— 28 de dezembro de 1895, em Paris —, um homem de teatro que trabalhava com
mágicas, Georges Mélies, foi falar com Lumière, um dos inventores do cinema;
queria adquirir um aparelho, e Lumière desencorajou-o, disse-lhe que o
“Cinematógrapho” não tinha o menor futuro como espetáculo, era um instrumento
científico para reproduzir o movimento e só poderia servir para pesquisas.
Mesmo que o público, no início, se divertisse com ele, seria uma novidade de
vida breve, logo cansaria. Lumière enganou-se. Como essa estranha máquina de
austeros cientistas virou uma máquina de contar estórias para enormes plateias,
de geração em geração, durante já quase um século?
BERNARDET,
Jean-Claude. O que é Cinema. In BERNARDET,
Jean-Claude; ROSSI, Clóvis. O que é Jornalismo, O que é Editora, O que é Cinema.
São Paulo: Brasiliense, 1993.
TEXTO II
Edgar Morin define o cinema como uma máquina
que registra a existência e a restitui como tal, porém levando em consideração
o indivíduo, ou seja, o cinema seria um meio de transpor para a tela o universo
pessoal, solicitando a participação do espectador.
GUTFREIND, C. F. O filme e a representação do real. E-Compós, v. 6, 11, 2006
(adaptado).
TEXTO III
TEXTO IV
O Brasil já teve um parque exibidor vigoroso
e descentralizado: quase 3 300 salas em 1975, uma para cada 30 000 habitantes,
80% em cidades do interior. Desde então, o país mudou.
Quase
120 milhões de pessoas a mais passaram a viver nas cidades. A urbanização
acelerada, a falta de investimentos em infraestrutura urbana, a baixa
capitalização das empresas exibidoras, as mudanças tecnológicas, entre outros
fatores, alteraram a geografia do cinema. Em 1997, chegamos a pouco mais de 1
000 salas. Com a expansão dos shopping centers, a atividade de exibição se
reorganizou. O número de cinemas duplicou, até chegar às atuais 2 200 salas.
Esse crescimento, porém, além de insuficiente (o Brasil é apenas o 60º país na
relação habitantes por sala), ocorreu de forma concentrada. Foram privilegiadas
as áreas de renda mais alta das grandes cidades. Populações inteiras foram
excluídas do universo do cinema ou continuam mal atendidas:
o
Norte e o Nordeste, as periferias urbanas, as cidades pequenas e médias do
interior. Disponível em: https://cinemapertodevoce.ancine.gov.br.
Acesso
em: 13 jun. 2019 (fragmento).
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema “Democratização do acesso
ao cinema no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
CONTEÚDO DA AVALIAÇÃO SEMANAL DE LÍNGUA PORTUGUESA - 13/11/2019
ARCADISMO
O Arcadismo, também conhecido como
Setecentismo ou Neoclacissismo, é o movimento que compreende a produção
literária brasileira na segunda metade do século XVIII. O nome faz referência à
Arcádia, região do sul da Grécia que, por sua vez, foi nomeada em referência ao
semideus Arcas (filho de Zeus e Calisto).
Denota-se, logo de início, as referências à
mitologia grega que perpassa o movimento.
Profundas mudanças no contexto histórico
mundial caracterizam o período, tais como a ascensão do Iluminismo, que pressupunha
o racionalismo, o progresso e as ciências. Na América do Norte, ocorre a
Independência dos Estados Unidos, em 1776, abrindo caminho para vários
movimentos de independência ao longo de toda a América, como foi o caso do
Brasil, que presenciou inúmeras revoluções e inconfidências, como a inconfidência
mineira, até a chegada da Família Real em 1808.
Segundo o crítico Alfredo Bosi em seu livro História Concisa da Literatura Brasileira (São
Paulo: editora Cultrix, 2006) houve dois momentos do Arcadismo no Brasil:
a) poético:
retorno à tradição clássica com a utilização dos seus modelos, e valorização da
natureza e da mitologia.
b) ideológico:
influenciados pela filosofia presente no Iluminismo, que traduz a crítica da
burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero.
Seus principais autores são Cláudio Manoel da
Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão. No Brasil, o
ano convencionado para o início do Arcadismo é 1768, quando houve a publicação
de Obras, do poeta Claudio Manoel
da Costa.
Principais características
- inspiração nos modelos clássicos greco-latinos e renascentistas, como
por exemplo, em O Uraguai (gênero épico), em Marília
de Dirceu (gênero lírico) e em Cartas Chilenas (gênero
satírico);
- influência da filosofia francesa;
- mitologia pagã como elemento estético;
- o bom selvagem, expressão do filósofo Jean-Jacques
Rousseau, denota a pureza dos nativos da terra fazem menção à natureza e à
busca pela vida simples, bucólica e pastoril;
- tensão entre o burguês culto, da cidade, contra a aristocracia;
- pastoralismo: poetas simples e humildes;
- bucolismo: busca pelos valores da natureza;
- nativismo: referências à terra e ao mundo natural;
- tom confessional;
- estado de espírito de espontaneidade dos sentimentos;
- exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza.
Termos em latim
O uso de expressões em latim era comum no neoclacisssimo. Elas estavam
associados ao estilo de vida simples e bucólico. Conheça algumas delas:
Inutilia truncat: "cortar o inútil",
referência aos excessos cometidos pelas obras do barroco. No arcadismo, os
poetas primavam pela simplicidade.
Fugere urbem: "fugir da cidade", do
escritor clássico Horácio;
Locus amoenus: "lugar ameno", um refúgio
ameno em detrimento dos centros urbanos monárquicos;
Carpe diem: "aproveitar a vida", o pastor,
ciente da efemeridade do tempo, convida sua amada a aproveitar o momento
presente.
SOBRE O
ARCADISMO RESPONDA
1) Que
revolução marca o Arcadismo no Brasil, inclusive com prisões de alguns autores?
2) Tendo
em vista as características Árcade, disserte sobre a linguagem utilizada por
seus representantes.
3) A
produção literária se dá principalmente por meio da poesia, que são classificadas
em três. Quais são? E quais são suas
características?
O USO DO HÍFEN
USO DO HÍFEN
REGRA GERAL
letras IGUAIS, SEPARA.
Letras DIFERENTES, JUNTA.
Anti-inflamatório neoliberalismo
Supra-auricular
extraoficial
Arqui-inimigo
semicírculo
Quanto ao
"R" e o "S", se o prefixo terminar em vogal, a consoante
deverá ser dobrada:
suprarrenal
(supra+renal)
ultrassonografia
(ultra+sonografia)
minissaia
antisséptico
contrarregra
megassaia
ATENÇÃO!
Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral:
letras iguais, SEPARA.
super-requintado, super-realista, inter-resistente.
1) Classifique em CORRETO ou INCORRETO as alternativas
a seguir quanto ao uso do hífen.
Anti-inflamatório Extra-oficial
Anti-depressivo Auto-escola
Neoliberalismo
Mini-saia
Supra-auricular Autorretrato
Extraoficial Super-secreto
Arqui-inimigo Super-elegante
Semicírculo
Superinteligente
RELATO PESSOAL
Como o próprio nome diz, o relato pessoal tem a finalidade de contar,
registrar no tempo experiências de vida de uma determinada pessoa, abarcando os
acontecimentos importantes de sua história, episódios marcantes que ajudaram a
formá-la como sujeito. Esse gênero de texto pode ser encontrado de forma
escrita, oral, ou audiovisual, em diversos suportes e meios de circulação, como
jornais, revistas, livros, sites, redes sociais, TV, rádio, plataformas de vídeos
etc., constituindo um documento histórico de notável importância.
Veja alguns aspectos da composição e do estilo do relato pessoal:
• Por expressar o ponto de vista particular de alguém, a história é
relatada em 1ª pessoa.
• Semelhante aos textos narrativos, os relatos podem apresentar, além do
narrador, enredo, personagens, tempo e espaço.
• Os verbos podem estar no presente ou no pretérito (perfeito e imperfeito),
a depender das intenções do autor. Mas normalmente predomina o tempo pretérito,
mas o autor pode utilizar também o presente histórico (presente com o sentido
de pretérito).
• O nível de formalidade do texto pode variar, conforme o grau de intimidade
entre autor e o público leitor e o meio em que o relato for publicado. Porém,
sendo um gênero do campo da intimidade, é comum a linguagem ser mais informal.
Campo artístico-literário - Gêneros Poéticos: poema
visual, cordel e slam
As palavras poema e
poesia têm origem no verbo grego "poiein" que signifi ca fazer, criar,
compor. A diferença entre poema e poesia pode ser vista assim: todo poema
contém poesia, mas nem tudo que tem poesia é poema. A poesia é a arte, uma linguagem
que desperta o belo, algo que inspira ou suscita emoções, e pode não só estar presente
em um poema, como também em um quadro, escultura, um espetáculo de dança ou
teatro, uma fotografia e até mesmo o pôr do sol. O poema, por sua vez, é um
texto que emprega a linguagem poética através de versos.
Concretismo - trata-se
de um movimento artístico que surgiu no início do século XX e que propunha, de
modo geral, uma exploração particular de uma estética visual para seus poemas,
assim nasce o poema concreto. Mas é importante destacar que não foram os concretistas
os primeiros a explorar a visualidade nos poemas. Desde a Grécia Antiga, já
existem registros de calígramas – poemas figurativos que formam imagens
relacionadas com o conteúdo de seu texto.
A
Literatura de Cordel é um gênero literário reconhecido como Patrimônio Cultural
Imaterial Brasileiro. Seu nome – cordel – não se referia, em um primeiro
momento, ao texto em si, mas ao modo como os livros deste gênero eram expostos ao
público: pendurados em barbantes numa espécie de varal. É um gênero marcado
pela oralidade que além de nos divertir também tem fins moralizantes. Como
alguns de seus representantes, podemos citar Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa
do Assaré, Aderaldo Ferreira de Araújo, o Cego Aderaldo ou então Leandro Gomes
de Barros. Este último foi uma das inspirações para o renomado escritor Ariano
Suassuna escrever a obra “O Auto da Compadecida”, influenciado por seus
cordéis.
Todo cordel obedece a
um esquema de estrofe e métrica específica, mas não único. A depender do cordel
teremos estrofes de quatro até dez versos. Também, a métrica dos versos pode
variar de quatro sílabas poéticas até quinze. As rimas, por sua vez, geralmente
obedecem a um esquema específico dependendo da métrica de sua estrofe.
"O poema processo
foi um movimento artístico de vanguarda que ocorreu no Brasil entre 1967 a
1972, em plena Ditadura Militar. Foi fundado por diversos poetas dos quais se
destacam: Wlademir Dias Pino, Moacy Cirne, Neide de Sá e Álvaro de Sá. Com um
espírito revolucionário, esse movimento inovou os poemas visuais, já explorados
anteriormente pelo movimento concretista. Assim, enquanto na poesia concreta as
palavras eram as principais ferramentas, o poema processo vem empregar, além
delas, elementos não verbais, como símbolos, figuras geométricas, perfurações no
papel e gráficos; extrapolando, portanto, os limites do poema e convidando o leitor
para o processo de construção de sentido."
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
1ª SÉRIE- USO DO HÍFEN
PARA NÃO ERRAR MAIS!
USO DO HÍFEN DE FORMA OBJETIVA
USO DO HÍFEN DE FORMA OBJETIVA
1. Letras iguais = com
hífen
micro- ônibus
micro-ondas
anti-inflamatório
super-racista
Inter-regional
2. Co-Re-Pre = sem hífen
cooperar
reenviar
preexistente
micro- ônibus
micro-ondas
anti-inflamatório
super-racista
Inter-regional
2. Co-Re-Pre = sem hífen
cooperar
reenviar
preexistente
3. Pré - Pró - Pós - Ex -
Vice - Além - Sem = com hífen
além-mar
sem-teto
pré-candidato
pró-desarmamento
pós-graduação
ex-presidente
vice-diretor
4. Diferentes Vogais / vogal + consoante = sem hífen
autoescola
coautor
semiárido
estrutural
contracheque
autopeças
5. palavra + h = com hífen
super-herói
super-homem
anti-histórico
mal-humor
além-mar
sem-teto
pré-candidato
pró-desarmamento
pós-graduação
ex-presidente
vice-diretor
4. Diferentes Vogais / vogal + consoante = sem hífen
autoescola
coautor
semiárido
estrutural
contracheque
autopeças
5. palavra + h = com hífen
super-herói
super-homem
anti-histórico
mal-humor
6. mal + bem + vogal ou "h" = com hífen
mal-humor
mal-humorado
mal-estar
bem-mar
bem-humorado
7. Mal + consoante = sem hífen
malvestido
maltratado
malpassado
8. Palavra + R ou S = sem
hífen e dobra "S e R"
antissala
psicossocial
minissaia
autorretrato
suprarrenal
9. Sub + "r" = com hífen
sub-reino
sub-regional
antissala
psicossocial
minissaia
autorretrato
suprarrenal
9. Sub + "r" = com hífen
sub-reino
sub-regional
10. Circum - Pan + "vogal -
n - m - h" = com
pan-americano
circum-hospitalar
pan-helenismo
pan-americano
circum-hospitalar
pan-helenismo
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